domingo, 24 de outubro de 2010

Viva o Walkman!

Quando foi lançado, em 1979, o Sony Walkman revolucionou o jeito de se ouvir música. Concebido pelo dono da empresa japonesa, Akio Morita, que queria um aparelho portátil para ouvir óperas em viagens de avião, o Walkman foi o primeiro aparelho a de som portátil a preço acessível, com fones de ouvido e utilizando fitas cassete, individualizando a experiência de ouvir música, e virou um dos símbolos da década de 80.
Em 2010, em plena era do iPod, poucos sabiam, mas a Sony ainda fabricava os aparelhos de fita cassete. A empresa, finalmente, anunciou nessa semana que o icônico aparelho deixará de ser fabricado e vendido no Japão, informa o site de tecnologia CrunchGear. Nestes trinta anos, mais de 200 milhões de Walkmen foram fabricados.
A Sony vai continuar vendendo aparelhos de CD, MD e MP3 Players de memória flash com a marca Walkman no seu país-sede, e fabricantes terceirizados na China continuarão fabricando aparelhos de fita cassete com a marca, para serem vendidos em outros mercados, principalmente na Ásia e no Oriente Médio. Em abril deste ano, a empresa encerrou a produção de outra tecnologia simbólica dos anos 80: os disquetes de 3,5 polegadas.
http://musica.terra.com.br/noticias/0,,OI4752841-EI1267,00-Icone+dos+anos+Walkman+de+fita+deixa+de+ser+fabricado.html

Eu  me lembro da época dos walkmen e disquetes. Vou confessar que eu sei que a tecnologia evolui  rápidamente mas com essa reportagem descobri que é mais rápido ainda. Há tão pouco tempo atrás o walkman revolucionou e hoje em dia virou peça de museu, juntamente com a fita k7. Mas gostaria de agradecer ao japa Akio Morita que puxou a fila que nos trouxe hoje o mp3...Viva!!!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Birds on The Wires

O museu Guggenheim de Nova York anunciou os 25 finalistas da primeira edição da "YouTube Play - Bienal de Vídeo Criativo", entre os quais está o trabalho Birds on The Wires, do brasileiro Jarbas Agnelli.
Os finalistas do concurso, organizado pela fundação nova-iorquina Solomon Guggenheim, saíram de uma seleção de 23 mil vídeos, de 91 países.
A obra do brasileiro Jarbas Agnelli mostra 38 pássaros pousados em cabos de alta tensão. A imagem formada é impressionante. Os cabos representam linhas de partitura, enquanto a distribuição das aves no cenário configura notas musicais criam uma melodia.
Entre outros trabalhos selecionados, há 12 vídeos dos Estados Unidos. Outros países que emplacaram finalistas são Chile, Alemanha, Reino Unido, Canadá, África do Sul e Holanda. Os vídeos finalistas podem ser vistos no blog oficial do YouTube, pelo atalho http://tinyurl.com/2f8dvb9.
A bienal foi lançada em junho passado pela fundação nova-iorquina em colaboração com o site YouTube e a empresa HP.
A cerimônia de anúncio dos finalistas, promovida no museu Guggenheim de Nova York, contou com a participação de artistas e com um show da banda americana Ok Go, cujo clipe Here it Goes Again venceu, em 2006, o prêmio YouTube de vídeo mais criativo do ano.


domingo, 17 de outubro de 2010

Temor: O livro digital irá banalizar a literatura?

O escritor peruano Mario Vargas Llosa, Prêmio Nobel de Literatura de 2010, teme que o impacto do livro digital possa causar uma banalização da literatura, afirmou nesta quinta-feira (15) o próprio escritor, numa palestra em Porto Alegre.
"É uma realidade que não pode ser detida. Meu temor é que o livro eletrônico provoque uma certa banalização da literatura, como ocorreu com a televisão, que é uma maravilhosa criação tecnológica, que, com o objetivo de chegar ao maior número de pessoas, banalizou seus conteúdos", argumentou.
Vargas Llosa participou hoje do ciclo de conferências "Fronteiras do pensamento" na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Em sua palestra a professores e estudantes, o escritor admitiu que os formatos eletrônicos já são uma realidade e começam a suplantar o tradicional livro de papel, que, se não desaparecer, tende a ficar relegado a segundo plano.
A preservação da qualidade cultivada no formato de papel, destacou o escritor, está relacionada com o que diferencia a cultura da ciência.
Para Vargas Llosa, a ciência progride rompendo com o velho e obsoleto, enquanto as letras e as artes não se desenvolvem, só se renovam.
Segundo o escritor, elas não aniquilam seu passado. "Na literatura, [Miguel de] Cervantes é tão atual como [Jorge Luis] Borges. A obra artística não morre com o tempo. Segue vivendo e enriquecendo as novas gerações".
O autor de "Travessuras da Menina Má" (2006), no entanto, disse que serão os leitores os responsáveis para que a banalização da literatura não ocorra.
"Temos de impor ao livro eletrônico a riqueza de conteúdo que teve o livro de papel. A pergunta é se realmente queremos isso", questionou.
Apesar da advertência, Vargas Llosa declarou que não se considera "anacrônico" e ressaltou as virtudes das novas tecnologias, que tornam mais difícil o controle da informação por parte de alguns poucos.
Sobre seu livro mais recente lançado no Brasil, "Sabres e Utopias", que traz uma recopilação de artigos escritos ao longo de sua trajetória como jornalista e escritor, o autor comentou a evolução política da América Latina.
"A maior mudança é que, quando era jovem, a América Latina era cheia de ditaduras. Hoje, temos muitas democracias. Temos um grande consenso na América Latina a favor da democracia como um marco de onde devemos viver", opinou.

Na minha opinião podem surgir livros digitais que banalizem a literatura, porém creio que eles não alcançarão o sucesso que o livro tradicional ou mesmo os digitais bem feitos alcançarem. Os leitores que apreciam a literatura com certeza não deixarão que isso aconteça pois tem intelecto suficiente para separar o que vale a pena ler. Os livros digitais vieram para facilitar fazendo com que mais pessoas possam ter acesso a leitura. E é claro ajudar um pouco o meio ambiente, evitando o uso do papel.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Demanda por espaço gera necessidade de fibras ópticas para web

O salto na demanda por espaço para a transmissão de dados e a explosão no volume de tráfego de dados significam que as empresas de telecomunicações terão que aumentar seus gastos com componentes ópticos para desobstruir e administrar melhor suas redes. 

Isso significa que fabricantes de componentes ópticos como Finisar, JDS Uniphase e Oclaro verão um aumento em suas vendas, em um mercado estimado em cerca de US$ 4,7 bilhões (R$ 7,9 bilhões), segundo a consultoria Ovum. 

Esse novo ciclo de produção deve elevar o crescimento do mercado de componentes ópticos para dois dígitos durante vários anos consecutivos, disse o vice-presidente de componentes da Ovum, Daryl Inniss. 

Empresas como Cisco Systems, a chinesa Huawei e Alcatel-Lucent usam componentes de fibras ópticas na fabricação de seus produtos. Já fabricantes de equipamentos de telecomunicações e as próprias operadoras de telefonia representam 70% da demanda por componentes ópticos, enquanto que o resto da procura é preenchido pelo setor de tecnologia da informação. 

O setor de fibras ópticas também vê a demanda crescer entre empresas como Facebook, Google e eBay, que precisam dos equipamentos para sustentar seus gigantescos centros de dados. 

Segundo Inniss, o mercado de componentes ópticos cresceu 11% em 2007 e 2008, mas caiu 15% no ano passado devido à crise global. A expectativa, de acordo com a Ovum, é de crescimento de 30% este ano e de entre 15% e 20% em 2011. 

Já era hora de começar a melhorar a transmissão de dados da internet, falo isso principalmente para quem mora no interior. Essa mudança vai melhorar muito para nós, os usuário assiduos da internet.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Será o fim ou o início?

Desde a criação da internet o Internet Explorer sempre deteve uma gorda fatia do mercado. Mas isto está mudando,  Segundo o relatório divulgado pela empresa de estatísticas StatCounter divulgado ontem, pela primeira vez na historia o IE registrou menos de 50% de participação no mercado mundial.

A participação do browser está em 49,87% seguido pelo FireFox que tem 31.5%. Mas o verdadeiro perigo para os líderes do mercado é o Google Chrome, que vem mostrando crescimento constante desde maio do ano passado quando ele foi lançado. 
"É certamente um marco na guerra dos navegadores da internet", disse o executivo-chefe da StatCounter, Aodhan Cullen. "Há apenas dois anos, o Internet Explorer dominava o mercado mundial com 67%."